Paulo Freire




Método Paulo Freire

Nossa proposta de estudo é baseada no método Paulo Freire. A proposta de Freire parte do estudo da realidade que é a fala do educando, e a organização do dado que é a fala do educador. Nesse processo surge os Temas Geradores, extraídos da problematização da prática de vida dos educandos. Os conteúdos de ensino são resultados de uma metodologia dialógica. Cada pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica dispõe em si próprio, ainda que de forma rudimentar, dos conteúdos necessários dos quais se parte. O importante não é transmitir conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados fora do contexto social do educando é considerada “invasão cultural” ou “depósito de informações” porque não emerge do saber popular.

Portanto, antes de qualquer coisa, é preciso conhecer o aluno. Conhecê-lo enquanto indivíduo inserido num contexto social de onde deverá sair o “conteúdo” a ser trabalhado.
Assim sendo, não se admite uma prática metodológica com um programa previamente estruturado assim como qualquer tipo de exercícios mecânicos para verificação da aprendizagem, formas essas próprias da “educação bancária”, onde o saber do professor é depositado no aluno, práticas essas domesticadoras. (Barreto,s.d.p.4) O relacionamento educador-educando nessa perspectiva se estabelece na horizontalidade onde juntos se posicionam como sujeitos do ato do conhecimento. Elimina-se portanto toda relação de autoridade uma vez que essa prática inviabiliza o trabalho de criticidade e conscientização.
Segundo Freire o ato educativo deve ser sempre um ato de recriação, de re-significação de significados. O Método Paulo Freire tem como fio condutor a alfabetização visando á libertação. Essa libertação não se dá somente no campo cognitivo mas acontece essencialmente nos campos social e político.
O que existe de mais atual e inovador no Método Paulo Freire é a indissociação da construção dos processos de aprendizagem da leitura e da escrita do processo de politização. O Alfabetizando é desafiado a refletir sobre seu papel na sociedade enquanto aprende a escrever a palavra sociedade; é desafiado a repensar a sua história.
Essa reflexão tem por objetivo promover a superação da consciência ingênua – também conhecida como consciência mágica – para consciência crítica.
A proposta de utilização dessa metodologia na alfabetização de jovens e adultos é completamente inovadora e diferente das técnicas utilizadas, resultada de adaptações simplistas das cartilhas, com forte tônica infantilizante. É diferente por possibilitar uma aprendizagem libertadora, não mecânica, mas uma aprendizagem que requer uma tomada de posição frente aos problemas que vivemos. Uma aprendizagem integradora, abrangente, não compartimentalizada, não fragmentada, com forte teor ideológico. Dessa forma, o Método proposto por Freire rompe com a concepção utilitária do ato educativo propondo uma outra forma de alfabetizar. Porém, vale ressaltar que é importante a necessidade de recriação constante em toda e qualquer prática educativa, inclusive no método em questão.


Orientação Pedagógica
Ponto gerador-mediador: Pesquisar em busca de palavras geradoras do trabalho de alfabetização.
Ponto temático: O aluno e seu universo.
Concentração da aula: Oralidade para desinibição e levantamento do universo vocabular do educando.

Professor(a), apresentamos uma possível seqüência de aula. Possível pelo fato de que, no nosso trabalho, tudo deve partir do aluno, o professor é apenas o mediador.
Quem vem à sala de aula de Alfabetização de Jovens e Adultos está aceitando ser alfabetizado e tem em torno dele todo um universo vocabular a ser explorado, e é esta pesquisa que queremos que você faça com os alunos, buscando extrair deles os vocábulos que estão no universo lingüístico ao qual pertencem. As palavras que eles forem falando deverão ser escritas na lousa e em cartazes ( fixar na parede) ou em pequenos cartões, e deve-lhes ser solicitado que escolham 16 palavras entre as dezenas ou centenas de palavras que surgirem. Escolha com eles 16 palavras para serem exploradas nas fichas que poderão ser formuladas no caderno ou em folhas de ofício, para que nessas fichas possam ser estudadas as sílabas dessas palavras sem assoletramento, mas com o pronunciamento delas, o que já será um início de identificação dos sons das letras, segundo Carlos Brandão, “um universo de fala da cultura da gente do lugar, que deve ser investigado, pesquisado, levantado e descoberto.”
Por isso professor(a), pesquise mesmo pra valer. Pergunte muito sobre situações que possam ser respondidas pelos seus alunos para que se formem na lousa vários campos semânticos de palavras. Palavras estas que servirão de subsídios para o trabalho de alfabetização, de modo que o aluno estará construindo seu mundo e se alfabetizando com a ajuda do professor, que é um mediador. Pergunte a eles sobre a vida, sobre o trabalho. Peça que contem acontecimentos. Indague sobre assuntos diversos que os levem a compreender o mundo, sem que você direcione as opiniões, tomando o cuidado para que eles falem sempre, que tudo parta deles.
“Trata-se de uma pesquisa simples que tem como objetivo imediato à obtenção dos vocábulos mais usados pela população a se alfabetizar”. Percebeu como essa pesquisa pode ser feitas com os alunos? As palavras servirão para descobrirmos os TEMAS GERADORES DAS AULAS, ou seja, os assuntos a serem discutidos em sala de aula. As 16 palavras escolhidas no final de muito debate (conversa) servirão de PALAVRAS GERADORAS de atividades escritas. As idéias são as palavras, as frases, ou mesmo desenhos feitos por eles em folhas ou em cartolinas e escritas e/ou desenhadas na lousa ou coladas. Devem ser lidas para a turma.

Paulo Freire pensou que um método de educação construído em cima de ideias de um diálogo entre educador e educando, onde há sempre partes de cada um no outro, não poderia começar com o educador trazendo pronto, do seu mundo, do seu saber, o seu método e o material da fala dele.” Carlos Brandão

Sugestão de Atividade:

Obs:
 A palavra abaixo fez parte do universo vocabular dos meus alunos, vocês terão outras realidade, esta é apenas um exmplo.

A palavra selecionada foi VIDA.

1.
CONVERSE COM SEU PROFESSOR SOBRE O SIGNIFICADO DA PALAVRA

VI DA



2. PESQUISE EM REVISTAS OU JORNAIS AS LETRAS DA PALAVRA VIDA E COLE ABAIXO:


V

I

D

A



3.Agora desenhe ou cole uma foto que possa representar o significado desta palavra para você:

Depois desta dinâmica o professor pode explorar as atividades de alfabetizar trabalhando as sílabas da palavra V I D A:


Por exemplo, a palavra VIDA.
Esta palavra deve ser pronunciada pelo professor, que buscará mostrar aos alunos que ela pode ser dividida em pedaços. A palavra em questão será pronunciada pela turma em coro e individualmente. O professor então deve pronunciar as famílias silábicas que podem ser obtidas (VA,VE,VI,VO,VU) e (DA,DE,DI,DO,DU), sem o aluno olhar para forma escrita. Agora, deve escrevê-las na lousa, conforme mostra no quadro. Deve buscar com os alunos a diferença em cada sílaba, que são as vogais, apresentando-as em forma de coluna. Escrita na lousa, o (a) professor(a) lerá uma a uma com os alunos. Solicitará que eles escrevam no caderno.

IMPORTANTE: se o aluno for reconhecendo as semelhanças sonoras entre a palavra geradora ou em outra palavra, você pode ir apresentando cada nova situação para a turma, sabendo que se trata de um avanço do aluno e por isso, faça elogios.As palavras geradora deverão ser desdobradas em seus fonemas e sílaba – em pedaços.Ex: “Olha aí gente, uma casa não tem as suas partes: quarto, cozinha,sala...? Tudo no mundo não tem seus pedaços?Pois é uma palavra também tem. Tão vendo?”Carlos Brandão

Ex:

Ao juntarmos a letra V e D com as vogais A-E-I-O-U, teremos novas sílabas. Veja:



V -VA – VE – VI – VO - VU

I

D - DA –DE –DI – DO - DU

A

2. A PALAVRA VIDA SERÁ NOSSO TEMA. ESSA PALAVRA COMEÇA COM A LETRA _______



PROCURE EM REVISTAS OU JORNAIS PALAVRAS QUE COMECEM COM AS SÍLABAS ABAIXO E COLE NO QUADRO:

VA –
____________________________

VE –
____________________________

VI –
____________________________

VO –
____________________________

VU -
____________________________


Professor (a), aqui você poderá criar inúmeras atividades com letras e sílabas, não esquecendo que depois precisa trabalhar com a sílaba DA. O objetivo é escolher uma palavra do universo vocabular do aluno e explorar seu significado para os mesmos.












A PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE 


Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, Brasil, em  1921. Embora tendo se formado em Direito, logo descobriu sua vocação de Educador. Porém, não um educador formal, profissional, mas um educador para a liberdade. 
Sua primeira experiencia foi no SESI – Serviço Social da Industria, onde trabalhou com famílias operarias nos “ Círculos de Pais e Professores”; e  experimentou o que ele mesmo  chamou de “uma educação social”. No SESI esteve por 10 anos, de 1947 a 1957. Esta foi a base concreta sobre a qual Paulo Freire elaborou sua  tese de doscencia para a cadeira de Historia e Filosofia  da Educação, na Escola de Belas Artes  de Pernanbuco, defendida em 1959.
Este trabalho só seria publicado, muito mais tarde, em 2001, quatro anos apos sua morte, que ocorreu em 1997, e se chamou: “ Educação e  Atualidade Brasileira”.Foi seu primeiro trabalho de folego, denso, com reflexões que seriam aprofundadas em suas obras posteriores, entre elas: “ Educação como pratica da liberdade”, “ Ação Cultural para a liberdade” e “Pedagogia do oprimido”.
O período mais fertil da experiencia e reflexão de Paulo Freire se deu nos últimos anos  da década de 50 e inicio dos anos 60. Ai ele organizou o “Serviço de Extensão Cultural” da Universidade Federal de Pernambuco e participou ativamente do Movimento de Cultura Popular. Foi quando, junto com sua esposa Elza, que tambem era educadora, e uma equipe de colaboradores, desenvolveu um método de alfabetizaçao que permitia o aprendizado da leitura e da escrita em 45 dias. Este não era um método abstrato de aprendizagem, mas um jeito concreto de ensinar e aprender as palavras e o mundo.
Uma proposta pedagógica que promovia alfabetização politica; o que significa muito mais do que se apropriar dos códigos da leitura   e da escrita. Uma pedagogia que, partindo da realidade concreta e suas formas de interpretação, busca supera-las e construir um conhecimento novo. Este conhecimento novo, já nao e  mais apenas o conhecimento teórico do educador ou o conhecimento empírico do educando, mas algo diferente. Um conhecimento que integra  pratica e teoria, e desperta ambos  os sujeitos do processo educativo – educando e educador; dirigente e dirigido; liderança e base – para a luta de transformação da realidade. Portanto esta educação, é um ato politico que reeduca todos os sujeitos envolvidos. É mais do que transmissao de conteudos. Envolve postura e atitude diante do undo e do OUTRO, que é diferente de mim. Não é a teoria ou os conceitos abstratos que educam. É a pratica concreta que, sendo pensada à luz da teoria, transforma a realidade. Esta é a pedagogia de Paulo Freire – uma práxis transformadora das estruturas e das pessoas.

Ele mesmo dizia que nao era criador de um “método de alfabetização ou de conscientizaçao”, mas  o que propunha era  um conjunto de principios, de valores pedagógicos “encharcados” de realidade. Nao é possivel estudar Paulo Freire, sem olhar para nossa própria pratica.  E isto é dolorido porque implica descobrir o opressor que hospedamos dentro de nos mesmos. Significa morrer, para nascer de novo. Um novo homem e uma nova mulher, como dizia Che Guevara.
A pedagogia freireana é  uma pedagogia radical, que propõe subverter a ordem social vigente em todos os  seus níveis: pessoal, micro e macroestrutural. Nao é uma didatica, ou uma tatica politica. Ainda que um conjunto de técnicas ou pequenas açoes, como: o jeito de dispor as carteiras numa sala de aula, o debate em círculos, o jeito de coordenar uma reuniao, a distribuiçao coletiva de tarefas, o estudo em pequenos grupos, façam parte do exercício democratico, do combate ao autoritarismo e, portanto, da desconcentraçao de poder. Porque todas essas pequenas ações restituem, gradativamente, a palavra àquelas pessoas que, historicamente, aprenderam apenas a ouvir e obedecer.
Ajudam a construir autonomia com responsabilidade. Desafiam a superar limites pessoais. Neste sentido, embora tenha sido pensada a partir da realidade brasileira e latino americana, a pedagogia freireana serve para qualquer lugar do mundo, onde existam oprimidos e opressores. Para Paulo Freire, sua “teoria da ação dialogica” pressupoe dois momentos  fundamentais: o reconhecimento da desumanização e o angajamento em um processo de humanizaçao. Ou, dito de outra forma, pressupõe o momento da denuncia e o momento do anuncio. Ambos construidos dialogicamente, num ocesso de problematização que relaciona os fenomenos entre si, com suas causas e efeitos; o simples e o complexo; o local e o global.
Numa especie de espiral que, unindo teoria e pratica, permite compreender  o funcionamento da sociedade, na medida em que vai desvelando a realidade. Em suas próprias palavras: “ não ha utopia verdadeira fora da tensão entre a denuncia de um presente tornando-se cada vez mais intolerável e o anuncio de um futuro a ser criado, construído, politica, estetica e eticamente, por nos, mulheres e homens.”
O passo a ser dado, na perspectiva freireana, pressupõe riscos, porque o novo não está dado, precisa ser construído, do projeto à execução. E isto assusta. A maioria das pessoas prefere levar uma vida medíocre porque não quer correr riscos. Prefere nadar a favor da correnteza.
Mas a construção do novo, exige ousadia, criatividade. Exige romper com praticas e costumes cristalizados. Paulo Freire dizia que a luta de classes é um dos motores que move o mundo, mas não é o único. E ele reservou à capacidade de sonhar, um motor fundamental na construção histórica de uma nova sociedade.   È dificil delimitar na obra de Paulo Freire, categorias teóricas puras.
Mas podemos destacar alguns valores e princípios pedagógicos. O principal deles é a “dialogicidade”, porque para Freire, o dialogo é a matriz da democracia. O segundo é o trabalho coletivo e o respeito ao conhecimento de-experiência-feito: “ ninguém educa ninguém, ninguem se educa sozinho; as pessoas se educam entre  si, mediatizadas pelo mundo”. E ainda, podemos acrescentar: a ética, a tolerância   a politica, a esperança, a indignação e a autonomia. Todos esses principios constituem “tijolos” na construção do protagonismo e da emancipação popular e nao podem ser  pensados isoladamente, mas de forma integrada, totalizante. Esses princípios nos permitem olhar  a vida e as potencialidades humanas  em todas as suas dimensões. O capitalismo nos dividiu, nos  fragmentou.
Temos que reaprender a nos construirmos por inteiro. E para isso è preciso que ações concretas sejam realizadas e um conjunto de atividades sejam colocadas à disposição das novas gerações para que elas percebam que o caminho não é único. E que não existe apenas um jeito de caminhar. Mas que novos caminhos se fazem ao andar. E podem ser muito mais prazerosos, podem lhes dar muito mais sentido as suas vidas, do que o que a sociedade atual oferece.
No mundo de hoje, onde a mídia tomou conta do imaginário popular, vendendo um modo de vida que só beneficia o mercado; onde a ideologia do consumo e o individualismo competitivo tornaram-se objetivos de vida; e o limite do sonho, constitui-se naquilo que o dinheiro pode comprar, a pedagogia de Paulo Freire é de uma atualidade impressionante. Faz-se urgente, mais do que nunca na história humana, um processo de desvelamento da realidade, de desideologização do senso comum e da prática cotidiana.
A pedagogia de Paulo Freire é a pedagogia do amor.

OBRAS DE PAULO FREIRE


  • 1959Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
  • 1961A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p.
  • 1963Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
  • 1967Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed., 1989, 150 p).
  • 1968Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.
  • 1970Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).

  • 1971Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. 93 p.
  • 1976Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987).
  • 1977Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
  • 1978Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p.
  • 1979Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
  • 1979Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
  • 1980Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
  • 1980Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
  • 1981Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 1981Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 1982A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
  • 1982Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
  • 1982Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p.
  • 1983Cultura popular, educação popular.
  • 1985Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição
  • 1986Fazer escola conhecendo a vida. Papirus.
  • 1987Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e Comunicação; v.19).
  • 1988Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes.
  • 1989Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.
  • 1990Conversando com educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva.
  • 1990Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 1991A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p.
  • 1992Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
  • 1993Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p.
  • 1993Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.
  • 1994Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Paz e Terra. 334 p.
  • 1994Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição.
  • 1995À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p.
  • 1995Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez.
  • 1996Medo e ousadia. Prefácio de Ana Maria Saul; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição.
  • 1996Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 2000Pedagogia da indignação – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.

[editar]

Nenhum comentário:

Postar um comentário