sexta-feira, dezembro 09, 2011

10 de dezembro - Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos



Todos nós sabemos que ver uma criança vivendo na rua, um doente sem tratamento médico, uma pessoa sendo maltratada ou alguém passando fome são coisas tristes e muito difíceis de aceitar.

Estas situações são um atentado contra os direitos humanos! Mas o que são direitos humanos? São aqueles direitos que nascem com a pessoa, não importa a raça, a cor, o sexo, a religião ou a nacionalidade.

Mas quando foi criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos?

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 10 de dezembro de 1948. Esta atitude da Organização das Nações Unidas foi uma resposta às crueldades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial.

Entre estas crueldades estavam os crimes praticados pelos nazistas, que atingiram judeus, comunistas, ciganos e homossexuais. E também as bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, matando milhares de pessoas inocentes.

Através da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os diversos países se comprometeram a realizar um esforço para eliminar todas as formas de afronta a esses direitos.

O princípio básico desta declaração está colocado logo no começo: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos". Muito bom. Baseada neste princípio, a declaração proíbe a escravidão, a tortura e todas as formas de discriminação e violência.

Também proíbe o tratamento desigual entre brancos e negros, entre homens e mulheres. Quando vemos brancos e negros receberem salários diferentes para uma mesma função, por exemplo, sabemos que isto é um desrespeito aos direitos humanos!

A Declaração também diz que todos têm direito à liberdade de expressão, de opinião e de pensamento.

Podemos observar que diversos problemas sociais do nosso país também ferem os direitos humanos, como a fome, a falta de habitação, de saneamento básico, a falta de segurança. Isso faz pensar numa coisa. Não basta às pessoas ter direitos. Estes direitos precisam ser reconhecidos e aplicados.

Pois bem, às vezes pensamos que não podemos fazer nada, mas as coisas não são bem assim. Todos podem lutar pela aplicação dos direitos humanos. Podemos protestar quando vemos um direito sendo violado. Podemos participar mais da vida na nossa escola e na nossa comunidade.

Podemos nos expressar, discutir com nossos colegas, falar com pessoas da nossa família. Existem também muitas associações e entidades que lutam pelos direitos humanos. Quando as pessoas se unem, têm muito mais força para transformar a realidade.

Realmente, dia 10 de dezembro é uma data que vale a pena celebrar!

domingo, dezembro 04, 2011

03 de dezembro - Dia Internacional do Deficiente Físico



No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.
Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.
Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.
Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.
Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.
As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.
Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.
Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.
Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.
A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.
Dessa forma têm assegurado a integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, dezembro 01, 2011

1º DE DEZEMBRO DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS



“Combate ao Preconceito e ao Estigma”

Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.


O que é Aids
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
Transmissão:
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da    camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento:
Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.




Fontes: Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.

Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal








quarta-feira, novembro 30, 2011

10 Anos de MOVA Embu das Artes!


MOVA comemora 10 anos com índice zero de analfabetismo.

Instituto Paulo Freire  considera que não há mais analfabetismo em Embu das Artes 

O MOVA – Movimento de Alfabetização de Adultos de Embu das Artes – comemorou no dia 28/11, 10 anos de parceria com o poder público municipal, com uma apresentação cultural no Parque Francisco Rizzo, que contou com uma exposição e com a presença de mais de 300 educandos de toda a cidade. Além da bela exposição montada pelos alunos, a abertura foi feita por várias duplas de violeiros da ASSEA (Associação do Artista Sertanejo de Embu das Artes) como Ramo e Raminho, Adão e Lojor, Samuel, Iramar e Zezinho.
A Coordenadora do MOVA, Valkiria da Silva, disse estar muito feliz e orgulhosa por morar numa cidade em que o Governo se preocupa com a educação. Segundo Valkiria, nesse 10º ano está certificandoem torno de 250 alunos como alfabetizados e que poderão continuar seus estudos se matriculando nos cursos de E.J.A.(Educação de Jovens e Adultos), a partir da 5ª série primária que já faz parte da rede oficial municipal de educação. E apresentou um texto em homenagem e agradecimento à irmã Anette, que foi uma das pioneiras da organização do primeiro MOVA.



Participaram da comemoração o prefeito Chico Brito, o deputado estadual Geraldo Cruz, os vereadores Silvino Bomfim, Na e João Leite, os secretários adjuntos de Assistência Social e Esportes, além do presidente da ASMOREJI (Associação dos Moradores da Região do Jardim Independência), José Geraldo e a ex-vereadora Ana Maria, que foi organizadora do primeiro movimento de alfabetização de Embu das Artes, através de igrejas, antes de ser oficializado pelo município.
O deputado estadual Geraldo Cruz parabenizou a todos pela conquista dos 10 anos e disse que percebeu uma diferença muito grande no perfil das pessoas que estavam presentes hoje e as que participaram dos primeiros anos do MOVA. “Eu estava aqui duvidando que todos vocês fossem do MOVA! Parece até gente de “classe média”! Com certeza é porque o Brasil tá melhor e o Embu também está melhor hoje! Porque nós chegamos a visitar 1000 distritos de alfabetização e hoje graças a Deus, não conseguimos encontrar mais tudo isso. Isso que vocês conquistaram, ninguém mais tira de vocês”.


A secretária de educação, Rosimary Mendes de Matos, disse sentir um orgulho imenso de ter participado dessa história e do movimento de alfabetização mais forte de toda a região Sudoeste. Rosimary informou que, conforme pesquisa encomendada pela prefeitura, a alfabetização supera os 98% em Embu das Artes, restando menos de 2% da população, que ainda “não se sentiu acolhida”, e que por isso, elAs precisam continuar. Matos lembrou que agora, também haverá uma universidade pública gratuita, que vai oferecer uma oportunidade de continuidade dos estudos, inclusive para os ex-alunos do MOVA no futuro. “Aqui na nossa cidade, nós temos o movimento pulsando. Por isso, o Instituto Paulo Freire já considera que, pela baixa porcentagem, em Embu das Artes não há analfabetismo. Por essa razão, temos que comemorar muito, mas reconhecer que ainda existe um residual. Não vamos desistir de garantir essa oportunidade para que o MOVA não seja necessário no futuro”. Rosimary agradeceu muito a parceria com as associações e igrejas e informou que, devido ao sucesso, Embu das Artes sediará, em 2012, o Encontro Nacional do MOVA.




Declarações de emoção por professores e alunos

Além das várias homenagens merecidas às coordenadoras Selma Baleeiro e Valkiria da Silva, vários professores e alunos fizeram declarações emocionadas por terem estudado ou feito parte do MOVA: A professora Aparecida Eliana Mota, deficiente visual, exortou os alunos a não desistirem, por mais dificuldade que tiverem; O senhor Benedito Almeida, aluno do núcleo Itatuba, disse que veio de Minas e não conhecia o MOVA antes. E que, depois que começou, em 2010, já aprendeu a ler e escrever. Segundo ele, esse ensino ajuda muito: “Antes a gente chegava no posto de saúde daqui, era difícil ser atendido. E agora, a gente chega lá, eles atendem a gente”. Outro aluno, Carlitos Ferreira, do Núcleo da Escola Paulo Freire, em agradecimento, leu com dificuldade, o “Hino do Mova” e que ao chegar a São Paulo vindo de Minas, tinha vontade de aprender a escrever. E, por ter conseguido, agradeceu a todos; Cleuza Filomena de Souza, do Núcleo Santa Luzia, emocionou a todos por dizer que agora, depois de começar a fazer o curso, já montou sua lojinha e aprendeu a escrever os códigos das empresas para as quais trabalha. Cleuza disse também que fez muitos amigos no MOVA e Iracema Eulália, do Núcleo Inês Cardoso, também agradeceu muito porque não teve oportunidade de estudar quando jovem e hoje está “cheia de histórias”




O prefeito Chico Brito disse que as falas mais importantes dessa comemoração foram dos alunos que contaram uma história de vida, de sacrifícios e de esforço de superação de dificuldades e de si mesmos, para transformarem suas vidas:
"Na sua simplicidade, essas pessoas mostraram pra gente que basta o povo ter uma oportunidade, que esse povo agarra essa oportunidade e vai longe. Essas pessoas nos ensinaram que não estudaram não porque não quiseram, mas que foi por falta de oportunidade. Porque esse Brasil cresceu com nossa elite pisando na cabeça do povo pobre. Agora quem é que engana seu Benedito, seu Carlito, dona Cleuza e a dona Iracema? Ninguém! Porque eles não aprenderam só a ler o que está escrito no papel. Mas aprenderam, através da leitura e da escrita, a ler o mundo também!”
Em nome de todos os formandos, receberam certificados das mãos das autoridades presentes os alunos: Elaine Miranda, Clélia Reis Ramos, Hilda Ribeiro da Silva, Lucilene Bezerra, Oliane Santos Benedito Almeida e Iracema Eulália Almeida Silva.
O MOVA Embu das Artes está organizado em 16 núcleos que funcionam em sedes de associações de bairro, salões de igrejas, escolas estaduais, municipais e residências, com educadores da comunidade local. E oferece aos alunos, além da alfabetização, também a oportunidade de convívio cultural e social através de acesso a equipamentos de cultura, como cinemas, teatros, museus, etc.




domingo, novembro 27, 2011

25 de novembro - Dia Internacional da Não-Violência Contra as mulheres!


No dia 25 de novembro foi lançada a CAMPANHA MUNDIAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES e se estenderá até o dia  10 de dezembro, "Dia Internacional dos Direitos Humanos".


A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.

A partir daí, 25 de novembro passa a ser uma data de grande importância, principalmente para aquelas que sofrem ou já sofreram violência.

Violência ocorre nos espaços públicos e privados e não é só agressão física é também psicológica e moral. Agressões verbais reduzem a auto-estima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis.  Causam danos à saúde: geram estresse e enfermidades crônicas. A violência interfere na vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade em sua diversidade.

25 de novembro como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher”, foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem as irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. A partir daí, esta data passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”.

Em 1999, a Assembléia Geral da ONU proclama essa data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

A violência contra a mulher passa a ser um problema mundial que não distingue cor, classe social nem raça: é maléfica, absurda e injustificável!! Essa Campanha tem como objetivos revelar a dimensão do feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres por razões de gênero. Chamar a atenção sobre índices e ausência de registros confiáveis; estimular a informação sobre o feminicídio e atuar contra a impunidade.
 A violência contra as mulheres é uma questão social e de saúde pública, pois:
- Revela formas cruéis e perversas de discriminação de gênero;
- Desrespeita a cidadania e os direitos humanos;
- Destrói sonhos e viola a dignidade.
Tem se mostrado como expressão mais clara da desigualdade social, racial e de poder entre homens e mulheres, tornando visível a opressão social,  em que se materializa nas marcas físicas e psicológicas ao segmento  que perfaz mais da metade da população brasileira.
Dia 25 de novembro será um dia importante para manifestar, lembrar, protestar e mobilizar a sociedade e o estado contra a violência à mulher.
Essa luta é nossa e de todos que se comprometem pela defesa Direitos Humanos. 



Uma homenagem a Mulheres!

ELAS
(grupo KUNAITE)


São elas força presente, na história desde sempre
Sofrendo o jugo humilhante, consciente ou inconsciente
Vários rostos, várias raças, envolvidas por correntes
Que as tolhem em seus direitos e que matam suas sementes.

ELAS NÃO QUEREM A GUERRA, ELAS SÓ QUEREM A PAZ,
PAZ QUE BROTA DA JUSTIÇA, MULHER E HOMEM TEM DIREITOS IGUAIS.

Na luta por igualdade, seu sangue fecunda o chão
Gerando vidas que clamam, por justiça e libertação
É força misteriosa, que sustenta sempre a vida
De Mulheres retirantes, tão forçadas por mandantes.


A esperança sobrevive, apesar dos faraós, que as querem escravizadas
E esperam calar sua voz, Margarida, Adelaide, Dandara, Cleusa e Maria
E outras mulheres fortes, no raiar de um novo dia.




SER MULHER
(LUCIA QUEIROZ)

É antes de tudo procurar sentir, pensar, agir,
Fazer tudo que lhe disseram outrora: não
Negar toda sujeição, buscar respeito
É isso que gera libertação.

Sorrir com o coração, mesmo que a lágrima caia ao chão
Chorar sem esperar o consolo
Aumentar o som da vida, no lábio que traz canção
Mesmo que faça sem o toque um bom violão.

Ser mulher, ser... ser... ser... é o desejo mais profundo de nós
Lutar contra todos que negam o nosso direito de ser
Até mesmo o de lutar, dizendo pra nós onde devemos estar
Pois a verdadeira luta é o nosso espaço ocupar.

Nossas antepassadas, aquelas que ficaram caladas
Esperam em nossa voz poder falar
Suplicam em nossos corações
Que nossa luta não pode parar.

O mundo chora e grita por libertação
São tantos processos doloridos de alienação
Não importa qual primeiro devemos romper
O importante é travar a luta para direitos merecer.


Método Paulo Freire


Nossa proposta de estudo é baseada no método Paulo Freire. A proposta de Freire parte do estudo da realidade que é a fala do educando, e a organização do dado que é a fala do educador. Nesse processo surge os Temas Geradores, extraídos da problematização da prática de vida dos educandos. Os conteúdos de ensino são resultados de uma metodologia dialógica. Cada pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica dispõe em si próprio, ainda que de forma rudimentar, dos conteúdos necessários dos quais se parte. O importante não é transmitir conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados fora do contexto social do educando é considerada “invasão cultural” ou “depósito de informações” porque não emerge do saber popular.

Portanto, antes de qualquer coisa, é preciso conhecer o aluno. Conhecê-lo enquanto indivíduo inserido num contexto social de onde deverá sair o “conteúdo” a ser trabalhado.
Assim sendo, não se admite uma prática metodológica com um programa previamente estruturado assim como qualquer tipo de exercícios mecânicos para verificação da aprendizagem, formas essas próprias da “educação bancária”, onde o saber do professor é depositado no aluno, práticas essas domesticadoras. (Barreto,s.d.p.4) O relacionamento educador-educando nessa perspectiva se estabelece na horizontalidade onde juntos se posicionam como sujeitos do ato do conhecimento. Elimina-se portanto toda relação de autoridade uma vez que essa prática inviabiliza o trabalho de criticidade e conscientização.
Segundo Freire o ato educativo deve ser sempre um ato de recriação, de re-significação de significados. O Método Paulo Freire tem como fio condutor a alfabetização visando á libertação. Essa libertação não se dá somente no campo cognitivo mas acontece essencialmente nos campos social e político.
O que existe de mais atual e inovador no Método Paulo Freire é a indissociação da construção dos processos de aprendizagem da leitura e da escrita do processo de politização. O Alfabetizando é desafiado a refletir sobre seu papel na sociedade enquanto aprende a escrever a palavra sociedade; é desafiado a repensar a sua história.
Essa reflexão tem por objetivo promover a superação da consciência ingênua – também conhecida como consciência mágica – para consciência crítica.
A proposta de utilização dessa metodologia na alfabetização de jovens e adultos é completamente inovadora e diferente das técnicas utilizadas, resultada de adaptações simplistas das cartilhas, com forte tônica infantilizante. É diferente por possibilitar uma aprendizagem libertadora, não mecânica, mas uma aprendizagem que requer uma tomada de posição frente aos problemas que vivemos. Uma aprendizagem integradora, abrangente, não compartimentalizada, não fragmentada, com forte teor ideológico. Dessa forma, o Método proposto por Freire rompe com a concepção utilitária do ato educativo propondo uma outra forma de alfabetizar. Porém, vale ressaltar que é importante a necessidade de recriação constante em toda e qualquer prática educativa, inclusive no método em questão.


Orientação Pedagógica
Ponto gerador-mediador: Pesquisar em busca de palavras geradoras do trabalho de alfabetização.
Ponto temático: O aluno e seu universo.
Concentração da aula: Oralidade para desinibição e levantamento do universo vocabular do educando.

Professor(a), apresentamos uma possível seqüência de aula. Possível pelo fato de que, no nosso trabalho, tudo deve partir do aluno, o professor é apenas o mediador.
Quem vem à sala de aula de Alfabetização de Jovens e Adultos está aceitando ser alfabetizado e tem em torno dele todo um universo vocabular a ser explorado, e é esta pesquisa que queremos que você faça com os alunos, buscando extrair deles os vocábulos que estão no universo lingüístico ao qual pertencem. As palavras que eles forem falando deverão ser escritas na lousa e em cartazes ( fixar na parede) ou em pequenos cartões, e deve-lhes ser solicitado que escolham 16 palavras entre as dezenas ou centenas de palavras que surgirem. Escolha com eles 16 palavras para serem exploradas nas fichas que poderão ser formuladas no caderno ou em folhas de ofício, para que nessas fichas possam ser estudadas as sílabas dessas palavras sem assoletramento, mas com o pronunciamento delas, o que já será um início de identificação dos sons das letras, segundo Carlos Brandão, “um universo de fala da cultura da gente do lugar, que deve ser investigado, pesquisado, levantado e descoberto.”
Por isso professor(a), pesquise mesmo pra valer. Pergunte muito sobre situações que possam ser respondidas pelos seus alunos para que se formem na lousa vários campos semânticos de palavras. Palavras estas que servirão de subsídios para o trabalho de alfabetização, de modo que o aluno estará construindo seu mundo e se alfabetizando com a ajuda do professor, que é um mediador. Pergunte a eles sobre a vida, sobre o trabalho. Peça que contem acontecimentos. Indague sobre assuntos diversos que os levem a compreender o mundo, sem que você direcione as opiniões, tomando o cuidado para que eles falem sempre, que tudo parta deles.
“Trata-se de uma pesquisa simples que tem como objetivo imediato à obtenção dos vocábulos mais usados pela população a se alfabetizar”. Percebeu como essa pesquisa pode ser feitas com os alunos? As palavras servirão para descobrirmos os TEMAS GERADORES DAS AULAS, ou seja, os assuntos a serem discutidos em sala de aula. As 16 palavras escolhidas no final de muito debate (conversa) servirão de PALAVRAS GERADORAS de atividades escritas. As idéias são as palavras, as frases, ou mesmo desenhos feitos por eles em folhas ou em cartolinas e escritas e/ou desenhadas na lousa ou coladas. Devem ser lidas para a turma.

Paulo Freire pensou que um método de educação construído em cima de ideias de um diálogo entre educador e educando, onde há sempre partes de cada um no outro, não poderia começar com o educador trazendo pronto, do seu mundo, do seu saber, o seu método e o material da fala dele.” Carlos Brandão

Sugestão de Atividade:

Obs:
 A palavra abaixo fez parte do universo vocabular dos meus alunos, vocês terão outras realidade, esta é apenas um exmplo.

A palavra selecionada foi VIDA.

1.
CONVERSE COM SEU PROFESSOR SOBRE O SIGNIFICADO DA PALAVRA

VI DA



2. PESQUISE EM REVISTAS OU JORNAIS AS LETRAS DA PALAVRA VIDA E COLE ABAIXO:


V

I

D

A



3.Agora desenhe ou cole uma foto que possa representar o significado desta palavra para você:

Depois desta dinâmica o professor pode explorar as atividades de alfabetizar trabalhando as sílabas da palavra V I D A:


Por exemplo, a palavra VIDA.
Esta palavra deve ser pronunciada pelo professor, que buscará mostrar aos alunos que ela pode ser dividida em pedaços. A palavra em questão será pronunciada pela turma em coro e individualmente. O professor então deve pronunciar as famílias silábicas que podem ser obtidas (VA,VE,VI,VO,VU) e (DA,DE,DI,DO,DU), sem o aluno olhar para forma escrita. Agora, deve escrevê-las na lousa, conforme mostra no quadro. Deve buscar com os alunos a diferença em cada sílaba, que são as vogais, apresentando-as em forma de coluna. Escrita na lousa, o (a) professor(a) lerá uma a uma com os alunos. Solicitará que eles escrevam no caderno.

IMPORTANTE: se o aluno for reconhecendo as semelhanças sonoras entre a palavra geradora ou em outra palavra, você pode ir apresentando cada nova situação para a turma, sabendo que se trata de um avanço do aluno e por isso, faça elogios.As palavras geradora deverão ser desdobradas em seus fonemas e sílaba – em pedaços.Ex: “Olha aí gente, uma casa não tem as suas partes: quarto, cozinha,sala...? Tudo no mundo não tem seus pedaços?Pois é uma palavra também tem. Tão vendo?”Carlos Brandão

Ex:

Ao juntarmos a letra V e D com as vogais A-E-I-O-U, teremos novas sílabas. Veja:



V -VA – VE – VI – VO - VU

I

D - DA –DE –DI – DO - DU

A

2. A PALAVRA VIDA SERÁ NOSSO TEMA. ESSA PALAVRA COMEÇA COM A LETRA _______



PROCURE EM REVISTAS OU JORNAIS PALAVRAS QUE COMECEM COM AS SÍLABAS ABAIXO E COLE NO QUADRO:

VA –

____________________________

VE –

____________________________
VI –

____________________________

VO –

____________________________
VU -
____________________________


Professor (a), aqui você poderá criar inúmeras atividades com letras e sílabas, não esquecendo que depois precisa trabalhar com a sílaba DA. O objetivo é escolher uma palavra do universo vocabular do aluno e explorar seu significado para os mesmos.

domingo, outubro 02, 2011


"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade.
Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal."
( Friedrich Froebel )

Hino do MOVA



VAMOS LER O MUNDO
ESCREVER O MUNDO
JUNTOS FAZER
A NOSSA HISTÓRIA ACONTECER

ACONTECE QUE
O MOVIMENTO CRESCE
É UM ATO PLURAL E COLETIVO
É LUTA DE HOMENS E MULHERES,
PAULO FREIRE PRA SEMPRE
ESTARÁ VIVO

CONQUISTAR O DIREITO
DA ESCRITA
DA LEITURA
É TORNAR-SE UM CIDADÃO
QUE TRANSFORMA
QUE FALA DE POLÍTICA,
QUE CRITICA,
QUE FAZ REVOLUÇÃO.

Ranking de Competitividade

O país subiu cinco posições no ranking de competitividade Global do Fórum Econômico Mundial. Mesmo assim, o Brasil não vai bem nos quesitos educação e infraestrutura.
Segundo a ONG Save The Children, somos os 35º no atendimento a crianças doentes.

Quando será será que os nossos políticos vão priorizar a EDUCAÇÃO e SAÚDE no nosso país??

Dia Mundial da Alfabetização

  
O dia mundial da alfabetização é comemorado em 8 de setembro.
A alfabetização é o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.
Há, no mundo, cerca de 880 milhões de adultos que não sabem ler nem escrever. O desenvolvimento econômico, o progresso social e a liberdade dos seres humanos dependem do estabelecimento de um nível básico de alfabetização em todos os países do mundo.
Fala-se em alfabetização básica, quando uma pessoa sabe ler, escrever e conhece as principais regras de cálculo. Segundo a UNESCO, uma pessoa é analfabeta quando não consegue ler ou escrever uma pequena frase sobre sua vida. No entanto, aos números mencionados acima, podemos adicionar as centenas de milhões de "analfabetos funcionais", pessoas que sabem ler e escrever uma frase simples, mas não vão muito além disso. Por exemplo, não sabem preencher um formulário, interpretar um artigo de jornal ou usar os números na dia-a-dia.
Talvez a definição mais correta de alfabetização seja do pedagogo brasileiro Paulo Freire: "A alfabetização é mais, muito mais, que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo, é a habilidade de continuar aprendendo e é a chave da porta do conhecimento".
Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo Freire são exemplos disso.
As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada para compreender os problemas sociais e lutar por  seus direitos enquanto cidadãos.
                                                        

MOVA - SP


A alfabetização de jovens e adultos é uma temática presente no cotidiano de educadores, gestores públicos e, principalmente, uma necessidade de milhares de brasileiros, jovens e adultos, que não tiveram acesso à escola na idade própria.
Na cidade de São Paulo, diversos programas de alfabetização foram desenvolvidos, com apoio do poder público, privado, ou ainda iniciativa civil organizada.
Em 1989, foi implantado na cidade de São Paulo o MOVA – Movimento de Alfabetização, com o objetivo de atender a grande procura pela educação formal.O Programa MOVA-SP foi lançado dia 29 de outubro de 1989,  na Câmara Municipal de São Paulo, contando com a participação massiva de Movimentos Populares da Cidade de São Paulo.
Os núcleos de alfabetização e pós-alfabetização do MOVA-SP foram sediados em equipamentos da própria comunidade e concebidos como focos aglutinadores e irradiadores da cultura local que incluía a história do próprio movimento popular da região, procurando ler, dessa maneira, a sua realidade de forma crítica.
A maioria dos professores (ou monitores) do MOVA-SP pertencia à própria comunidade onde atuavam. 
Eles estavam comprometidos com as lutas que aí se desenvolviam e eram capacitados através de cursos de formação promovidos pela Secretaria Municipal de Educação.Com o propósito de assegurar uma relação de parceria bem sucedida entre a Prefeitura e os Movimentos Populares, criou-se o Fórum dos Movimentos Populares de Educação de Jovens e Adultos.
O Programa foi interrompido durante oito anos, de 1993 a 1999, e novamente,instituído em 2000.
Atualmente, o Município de São Paulo, já alcançou um patamar avançado na sistematização dessa oferta, pois mantém contínua regularidade, expressivo e vultuoso número de classes  em pareceria com entidades conveniadas.

HISTÓRIO DO MOVA



O que é o projeto?                                                                O projeto, implementado  e  coordenado pela administração pública municipal, visa à mobilização da sociedade civil, estabelecendo parcerias, para superar os índices de  analfabetismo  do  município e a baixa  escolaridade  da  população  como  um todo.

Qual o objetivo?
O objetivo do MOVA é assegurar a todos os jovens e adultos o direito à escolaridade, combatendo o preconceito em relação ao analfabeto, incluindo-o no campo dos direitos. 
Além disso, tem como perspectiva motivar os educandos para a continuidade dos estudos, no ensino supletivo ou regular.

Quando e como foi ou está sendo implantado?
Foi lançado em 28 de novembro de 2001 em ato público com participação significativa de representantes da sociedade civil e membros do governo municipal, além de professores e educadores em geral. 
Estabelecemos as parcerias com as entidades da sociedade civil que resultou, de imediato, em 86 postos de cadastramento.
Os núcleos são formados com o número de 15 a 25 alunos. 
O processo de alfabetização tem se dado em um período de aproximadamente 8 meses com aulas de 2ª à 5ª com 3 horas/aula. 
Após esse processo, os alunos são encaminhados à continuidade dos estudos. Às 6ªs feiras há formação contínua dos educadores.
O critério para os educadores é que tenham, no mínimo, nível médio de escolaridade ou experiência comprovada em Educação Popular.

OBRAS DE PAULO FREIRE

  • 1959Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
  • 1961A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p.
  • 1963Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
  • 1967Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed., 1989, 150 p).
  • 1968Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.
  • 1970Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).
  • 1971Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. 93 p.
  • 1976Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987).
  • 1977Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
  • 1978Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p.
  • 1979Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
  • 1979Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
  • 1980Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
  • 1980Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
  • 1981Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 1981Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 1982A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
  • 1982Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
  • 1982Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p.
  • 1983Cultura popular, educação popular.
  • 1985Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição
  • 1986Fazer escola conhecendo a vida. Papirus.
  • 1987Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e Comunicação; v.19).
  • 1988Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes.
  • 1989Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.
  • 1990Conversando com educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva.
  • 1990Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 1991A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p.
  • 1992Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
  • 1993Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p.
  • 1993Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.
  • 1994Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Paz e Terra. 334 p.
  • 1994Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição.
  • 1995À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p.
  • 1995Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez.
  • 1996Medo e ousadia. Prefácio de Ana Maria Saul; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição.
  • 1996Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 2000Pedagogia da indignação – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.