quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Marcha Contra o RACISMO


Marcha Contra o RACISMO, a Higienização Sócio Racial e a Criminalização da Pobreza
DIA 11 DE FEVEREIRO - SÁBADO

Concentração às 14h na Praça do Metro Santa Cecília - SP

Vistam as cores da unidade africana. Vamos reagir!

LEIAM o texto manifesto do Ato:

O Estado, racista, oprime a todos nós!

“Quantas guerras vou ter que vencer por um pouco de paz?”

Basta de racismo, “higienização” sócio-racial e criminalização da pobreza!!

Passados 124 anos da abolição da escravidão, a população negra continua sendo o alvo preferencial da violência do Estado e das elites brasileiras. Seja através das ações diretas do Estado, como a Polícia Militar, ou no cotidiano das relações sociais, o racismo segue como importante dinamizador da opressão e da barbárie no Brasil.
No curto período de 45 dias, em plena “virada de ano”, assistimos situações que não deixam dúvidas de que o racismo permeia e motiva ações de violência e desrespeitos à dignidade e aos direitos humanos da população.

Racismo em todos os cantos
No início de dezembro, todos souberam do caso de Ester Elisa da Silva Cesário, negra, de 19 anos, que trabalhava como estagiária no colégio Internacional Anhembi Morumbi até que sua chefe exigiu que ela alisasse o cabelo para permanecer no emprego. Pouco depois, um menino etíope, de seis anos, foi jogado para fora do restaurante Nonno Paolo ao ser “confundido” com uma criança de rua.
Já no início do ano, soubemos da lamentável história do jovem negro Michel Silveira, que foi preso de forma irregular, ficando dois meses encarcerado, acusado injustamente por um assalto, apesar de várias testemunhas comprovarem que, na hora do roubo, ele estava no seu local de trabalho.
No mesmo período, as imagens de outro jovem negro, Nicolas Barretos, sendo agredido por um policial militar racista, dentro da USP, ganharam as redes sociais expondo algo que há se sabe: a USP quer se manter como um espaço da elite (ou seja, branco). E para tal, inclusive, esta ameaçando de fechamento a principal entidade de combate ao racismo no seu interior: o Núcleo de Consciência Negra.

Cracolândia, Moinho, Pinheirinho: o racismo também esteve lá!
Enquanto isso, no centro da cidade, a Favela do Moinho “pegou fogo” e as 500 famílias foram jogadas a sua própria sorte. E bem perto dali, na “Cracolândia”, a prefeitura e o governo do Estado, ao invés de tratarem a dependência química como um problema social e de saúde, investiram na repressão e em sucessivos ataques, causando apenas, como eles próprios denominaram a operação, “dor e sofrimento”.
A mesma dor e sofrimento que foram enfrentados no Pinheirinho, em São José dos Campos, onde, depois de 8 anos de luta, seis mil pessoas viram seus sonhos e casas destruídos, pelo governador Alckmin e o prefeito da cidade apenas para beneficiar um corrupto confesso, Naji Nahas.
E não há dúvidas que o racismo também marcou estas histórias, como sempre, lado a lado com a exploração econômica e a marginalização social. Afinal, não há nenhuma dúvida sobre a “cor” da maioria dos homens e mulheres que viviam nestas comunidades: negros e negras.

Estado racista e opressor!
Lamentavelmente, o Brasil é um país onde cabelo liso é padrão estético e corporativo; pobreza é crime e problemas que deveriam ser tratados por médicos viram caso “de polícia”. Este é um país onde ser negro e pobre é passível de “punição”, prisão e morte. No entanto, nada acontece com o colégio que discriminou nem com o restaurante que humilhou nem com o delegado que prendeu sem provas ou com o PM que atacou o estudante. Muito menos com quem ateou fogo ao Moinho, decidiu “dedetizar a luz”, tratando gente como ratos, ou esteve à frente da tropa que invadiu o Pinheirinho.
Nada acontece, porque a impunidade, a “justiça” e as autoridades do Estado estão do lado destes “senhores”, para garantir seus privilégios. O racismo brasileiro é isso: assassinato direto e indireto, maus tratos, falta de políticas públicas, desleixo, naturalização da desgraça, criminalização da pobreza.
Em todos os casos, em uma ponta, oprimindo e explorando, estão o Estado, os governos, a polícia, o judiciário, os interesses dos ricos e a manutenção de normas e padrões contrários ao povo. Na outra ponta, estão os pobres, a classe trabalhadora, as estagiárias, os agentes de saúde, os estudantes, os dependentes químicos, os sem teto, as mulheres vitimadas pelo machismo ou gays, lésbicas, bissexuais e travestis (LGBT) que sofrem com a homofobia.
Uma multidão de explorados e oprimidos que, num país como nosso, é inegavelmente, de maioria negra.

Basta!
Apesar de muitos acreditarem na farsa de que vivemos numa democracia racial, há 512 anos o racismo tem papel determinante na estrutura de dominação e na prática da opressão no Brasil. É hora de reconhecer isto e ir à luta.
É hora de nos organizarmos, juntarmos forças com os demais setores oprimidos e explorados, denunciarmos toda e qualquer atitude discriminatória e, sobretudo combatermos o racismo.
Em décadas de luta, fomos capazes de aprovar leis, criar organismos institucionais e produzir pesquisas e estudos que deslegitimam o racismo e punem sua prática. Mas, isto, contudo, ainda não foi suficiente para que negras e negros conquistem os direitos e a liberdade que merecem.
Os ataques recentes são provas de que racismo permanece ativo e operante. Por isso, exigimos que o Estado brasileiro (em todos os seus níveis, municipal, estadual e federal) e todos os que sejam coniventes e cúmplices destas práticas sejam responsabilizados e punidos!

"O Racismo está aqui! Basta!!!
Nossas bandeiras:
Contra o genocídio da juventude negra.
Contra a homofobia.
Contra o machismo.
Contra o encarceramento em massa.
Contra a violência policial.
Contra as desapropriações no pinheirinho e em outros locais.

Proteste!

Dia 9 de fevereiro, quinta-feira, nas escadarias do Teatro Municipal (Praça Ramos - metrô Anhangabaú). A partir das 12h, “aula-pública” e apresentação de grupos culturais. Às 18h, ato público.

Dia 11 de fevereiro, sábado, concentração, às 14h, na praça da estação de metrô Santa Cecília para a Marcha “O racismos está aqui! Basta!”.

Organização: Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra

Assinam:

Amparar (Assoc. de Amigos e Familiares de Presos/as)
Anastácia Livre
Centro Acadêmico de Ciências Sociais Florestan Fernandes (Uninove)
Centro de Resistência Negra
Círculo Palmarino
Coletivo AnarcoPunk SP
Coletivo Anti-Homofobia
CONEN
Consulta Popular
Empregafro
Força Ativa
Fórum Popular de Saúde
Fórum Permanente pelo fim da Fundação Casa
Juventude Socialista
Levante Popular da Juventude
Mães de Maio
Movimento Negro Unificado (MNU),
Movimento Quilombo Raça e Classe,
MST
Núcleo de Consciência Negra na USP
Sarau da Brasa
Setorial LGBT da CSP-Conlutas
Sujeito Coletivo – USP
Tribunal Popular
UNEAFRO
UNEGRO














domingo, janeiro 29, 2012

Matrículas CEEBJA

Os Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) estão com inscrições abertas para jovens, adultos e idosos interessados em concluir os estudos. A idade mínima exigida para a efetivação da matrícula é de 15 anos para o ensino fundamental e 18 para o ensino médio.
Com a abertura das vagas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) procura oferecer meios para que essa parcela da população conclua a escolarização. Para realizar a matrícula, os interessados devem procurar o CEEBJA ou colégio estadual que ofereça a modalidade.
Será preciso apresentar o histórico escolar, RG, CPF, título de eleitor, duas fotos, carteira de reservista (para homens), e conta de luz. Responsáveis devem acompanhar os alunos menores de idade.

43º aniversário da Feira de Embu das Artes

A tradicional Feira de Artes e Artesanato do município de Embu das Artes, em São Paulo, completa 43 anos de existência no dia 31 de janeiro, atraindo e encantando milhares de visitantes e turistas brasileiros e estrangeiros ao longo desse tempo. Criada no ano 1969, em frente à Igreja Matriz, hoje Museu de Arte Sacra, a feira vem desde então ocupando gradativamente todas as ruas do Centro Histórico da cidade, e inerente ao seu desenvolvimento, também foram surgindo as diversas lojas de artesanato, galerias de arte, antiquários e lojas de móveis rústicos artesanais, tornando a cidade como é conhecida hoje.
Artistas e artesãos estão há mais de 40 anos mostrando seus trabalhos na região, com exposições até fora do Brasil, e alguns chegaram de outros países e adotaram a localidade como seu reduto. Várias gerações têm passado pela feira nesses 43 anos.
A Feira de Artes conta com cerca de 520 expositores, divididos entre os segmentos de artesanato, artes plásticas, feira do verde, antiquários e alimentação, entre outros. A maior concentração deles acontece nos fins de semana e feriados.
História da feira 
Conduzidos pelo escultor Assis de Embu e com a presença de artistas e artesãos, predominantemente vindos da praça da República, em São Paulo, a feira começou suas atividades em 1969 no Largo dos Jesuítas. Nesse período, revelou muitos talentos e contribuiu para solidificar a tendência cultural e artística da região, iniciada na década de 20 com Cássio M´Boy e na década de 50 com Tadakiyo Sakai.
Já nos anos 70, criadores dos mais variados estilos, muitos ligados ao movimento hippie, se reuniam no Largo 21 de Abril para produzir e vender arte.
De lá pra cá, artistas e artesãos vêm produzindo e expondo as mais variadas obras para interessados, turistas e visitantes. A tradicional Feira de Embu das Artes conta com um grande número de produtos artesanais, obras de arte e manifestações culturais.

Dia da Não Violência

O dia 30 de Janeiro foi proclamado pela ONU como o dia da não violência em homenagem a Mohandas K. Gandhi cujo assassinato ocorreu nessa data, em1948. 
Trata-se de uma iniciativa voltada à educação para a paz, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos.
Gandhi, também chamado Mahatma (que significa "grande alma", "alma iluminada"), nasceu na Índia, em 1869. É considerado um dos principais expoentes do pacifismo e da luta pelo respeito e realização dos direitos humanos e da justiça.
Após estudar direito na Inglaterra, foi trabalhar na África do Sul como advogado. Lá começaram as suas primeiras ações de protesto não violento contra o racismo, baseadas na resistência pacífica e na não cooperação com as autoridades.
Ao fim de anos de luta, e depois de ter conseguido algumas melhorias para a comunidade indiana na África do Sul, decidiu voltar ao seu país de origem - a Índia - e lutar pela sua independência. O país era uma colônia do Império Britânico. Graças a seus esforços, a Índia conquistou a independência em 1947.
Os procedimentos e as formas de luta que Ghandi propôs e utilizou eram:
  • Manifestações pacíficas: diálogos, testemunhos, petições, marchas, jejuns, greves de fome, orações e cooperação com os mais oprimidos.
  • Não cooperação, por meio de boicote sistemático dos produtos ingleses e da recusa a colaborar com um regime ou com um sistema considerado injusto.
  • Desobediência civil, por meio da violação intencional, organizada, sistemática de leis consideradas injustas.

Gandhi teve grande influência entre as comunidades religiosas hindus e muçulmanas da Índia. No entanto, a tensão entre os dois grupos era enorme e resultou no surgimento do Paquistão, país de maioria muçulmana. Foi por tentar unificar hindus e muçulmanos que Gandhi acabou assassinado por um hinduísta radical.
Apesar de ter sido indicado cinco vezes entre 1937 e 1948, o pacifista que enfrentou o poder da Inglaterra nunca recebeu o prêmio Nobel da Paz. Décadas depois, no entanto, o erro foi reconhecido pelo comitê organizador do prêmio.







terça-feira, janeiro 24, 2012

Aniversário de São Paulo


Dia 25 de janeiro é comemorado o Aniversário da Cidade de São Paulo. É dia de festa para os paulistanos!
Em 25 de janeiro de 1554, Os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta fundaram o Colégio dos Jesuítas, com a intenção de estabelecer um colégio para a educação dos indígenas da região. O Pátio do Colégio, no centro da cidade, é considerado o marco zero da fundação de São Paulo.
A cidade recebeu esse nome pois no dia 25 de janeiro a igreja católica celebra a conversão do Apóstolo Paulo, tornando-se São Paulo e assim, dando seu nome à cidade.


segunda-feira, janeiro 23, 2012

Homenagem aos Aposentados


Envelhecer faz parte da vida, mas o grande mérito é viver todas as situações com dignidade, em todos os tempos, e ter bons motivos para comemorar cada acontecimento, com alegria, energia e equilíbrio que só a maturidade pode nos trazer.